Bill Gates é neste momento o alvo da vez nas teorias da conspiração sobre o coronavírus. O cofundador e ex-CEO da Microsoft Microsoft é acusado de ter criado o vírus com o objetivo de lucrar, ou de promover o controle digital dos cidadãos em todo o mundo.
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Segundo o Zignal Labs, uma empresa de análise dos media citada pelo diário New York Times, as teorias sobre Gates e o vírus aparecem 33 por cento mais vezes do que a ideia de que as torres 5G estão propagando o COVID-19 – a segunda teoria da conspiração mais popular.
Ao todo, de fevereiro e abril, houve 1,2 milhões de referências a essas ideias nas redes sociais e na televisão. Só posts no Facebook são 16 mil, e há mesmo quem apele à morte do fundador da Microsoft.
Uma das bases das teorias sobre Gates é o apoio que a sua fundação deu o ano passado a um instituto britânico que estava estudando um coronavírus (um outro vírus da mesma família, que se espalha entre as galinhas). Também é usada como argumento uma conferência TED que Gates deu em 2015, na qual avisou o mundo para o risco de uma pandemia.
Na verdade, ele está longe de ter sido o único a expressar essa preocupação, e qualquer busca rápida na internet descobre uma série de cientistas que também o fizeram – para não falar do famoso filme “Contágio” (2011), de Steven Soderbergh, que teve como consultores cientistas eminentes e retrata uma situação bastante parecida com a atual.
